Bolívia.
Esse país vizinho ao nosso foi berço de uma grande civilização, a Tiahuanaco, que se tornou parte do império Inca no século XV. Quando os espanhóis chegaram por lá no século XVI, encontraram grandes jazidas de prata e, logo a região se incorporou ao vice-reino do Pelo e, mais tarde, no do La Plata.
A luta pela independência começou em 1809, mas a Bolívia continou sob o domínio da Espanha até 1825, quando foi libertada pelo revolucionário Simón Bolivar. Nesse tempo, a Bolívia foi anexada ao Peru e assim permaneceu por um período breve. Com a independência total, o país perdeu boa parte de seu território devido à guerras e vendas.
Como todo país Sul-Americano que se preze, a Bolívia também passou por períodos turbulentos devido à ditadura militar. Em 1980 o país restaurou sua democracia após a dissolução da junta militar.
O país cuja a capital administrativa e sede do governo é La Paz (1,6 milhão de habitantes) não possui saída para o mar, assim como o Paraguai. Com uma população de 9 milhões de habitantes distribuidos em mais ou menos 1,1 milhão de km2, a Bolívia possui um dos menores índices de desenvolvimento da América Latina, seu PIB per capta é de U$ 920,00. Sua relação com o Brasil é de forte comércio devido ao gasoduto Brasil/Bolívia controlado e financiado pela Petrobras ( as refinarias brasileiras são responsáveis por 20% do PIB Boliviano). Hoje com a ascenção do indígena Evo Morales ao poder, o ambiente político/economico do país está meio nebuloso, o canditato venceu as eleições com promessas populistas na mesma linha de seu companheiro venezuelano Hugo Chaves. É esperar prá ver.
A cultura do país tem forte influência Inca e de outros povos indígenas. Sua festa típica, Carnaval de Ouro, foi tombada como patrimônio cultural pela UNESCO.
Sua culinária é bastante parecida com a de seus vizinhos. Um prato bastante popular é a Saltena, uma espécie de pastel assado ou empanada, muito apreciado pela população boliviana.
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